PLOT PESSOAL - Kaito Lyn
A chuva castigava o Vilarejo Secreto da Folha do País do Fogo. Em tempos de guerra a vigilância já era bem rígida, durante a chuva aumentava muito. Porem mesmo assim qualquer vigia detestava a chuva, pelo simples fato da chuva dificultar em muito a vigilância.
Um raio irrompe os céus de Konoha. Ali perto, nas muralhas do vilarejo dois guardam tentam executar seu trabalho.
“Ouviu isso?”
“Foi apenas um raio. Você anda muito assustado desde a fuga de Orochimaru”
“Já lhe disse... tenho um mau pressentimento”
“Isso é besteira... essa coisa de pres... argh”
Com o rosto encharcado de sangue o segundo guarda só tem tempo de registrar a imagem de seu companheiro com duas kunais fincadas em seu pescoço antes do próprio pescoço ser cortado por uma linha de náilon.
No Hospital de Konoha, em um belo, porem simples quarto uma jovem kunoichi acorda de sonhos inconstantes envolvendo seu passado conturbado e seu futuro incerto.
Desejando que sua mãe esteja li quando abrir seus olhos, tudo que ela vê é um quarto vazio iluminado pela luz da rua. Com a forte chuva caindo lá fora, as sombras do quarto tomam forma, porem o quarto esta vazio.
Ela aperta o lençol enquanto olha a água escorrer pelos vidros. Um arrepio corre seu corpo. É a decepção. Em tão pouco tempo ela tinha chegado tão longe, porem seus sonhos foram interrompidos por aquela cama.
Mais um raio irrompe os céus iluminando o quarto completamente. As sombras agora haviam tomado forma humana. Por um instante em seu quarto vazio ela pôde ver quatro figuras humanas.
Neste instante a pequena Yoko aperta o seu pequeno ursinho. Assustada por perceber que não estava mais sozinha, por alguns segundos fica imóvel. E ela pensa: “quem são, o querem comigo?”...
Criando coragem mais ainda imóvel Yoko com uma voz baixa e tremula mostrando receio consegue pergunta: Quem são vc’s e o querem comigo?
Agora mais do que nunca ela desejava que sua mãe estivesse ali ao seu lado para protegê-la.
Um homem de presença imperceptível dá um passo à frente, tendo seu corpo alto e de vestes peculiares à mostra. Porem seu rosto fica indistinguível ainda coberto pelas sombras, sendo apenas mais uma forma na escuridão.
“Viemos aqui te buscar!” – a voz soa tão tranqüila quanto à brisa do outono. O homem que usava um estranho sobretudo creme segurava em sua mão o que parecia ser um baralho.
“Buscar? Mais para que?”-indaga Yoko com uma voz de espanto. Olhando para a mão do homem de sobretudo...
Um estranho pensamento passa na mente de Yoko. No passado... um professor falando: “Não seria incorreto dizer que o nível de um ninja pode ser medido por quanto ele é furtivo. Um jounnin poderia estar ao seu lado nesse instante e você no entanto poderia não telo sentido. Então seria regra que um ninja de nível alto também seria dificilmente enganado por um de nível mais baixo. Porem tentem não encarar isso como uma lei natural. Porem estejam atentos ao fato de quanto mais furtivo um ninja é, provavelmente mais mortal ele será.”
Ao pensar nisso uma expressão de medo tomou a face da jovem menina, que imóvel continuo segundos depois outro pensamento tomou a sua mente. Pensou ela: “Sim estas pessoas podem ser amigos da minha mãe...” “Portanto devo ir com eles?”
Em silencio e apertando seu pequeno ursinho Yoko ficou esperando a resposta para suas perguntas.
“Quem somos não é importante, e sim para quem trabalhamos. E se quiser descobrir isso terá que vir conosco” – ao mesmo tempo em que a voz do homem soava tranqüila, passava consigo uma convicção quase imperceptível.
“E nem pense em brincar conosco... pois não vejo areia alguma nesse quarto” – uma voz feminina porem rude parte de outro canto escuro do quarto. Yoko afina seus pequenos olhos para enxergar tal pessoa, porem o que vê é apenas um brilho malicioso dos sorriso da mulher.
Olhando aquele sorriso e percebendo que nem todas as pessoas que ali estão, são aparentemente calmas como o tal homem de sobretudo, sabendo que não teria uma única chance de enfrenta-los ainda mais por que pelo que parecia eles sabiam bastante sobre ela.
Yoko agora com uma voz mais firme tentando impor respeito ou mesmo intimidar aquelas pessoas, ela diz: ”Eu tenho escolha? Se me recusar a ir com vocês ira acontecer alguma coisa?”
Homem de sobretudo: “Escolhas todos nós temos. Porem como sabe, cada ação gera uma reação. Caso não venha conosco teremos que elimina-la” – o homem mostra uma tremenda frieza ao dizer isso, como se fosse algo corriqueira. Mas ao dizer isso qualquer um que olhasse da janela poderia ver o brilho de laminas afiadas se levantando como um lobo q mostra suas presas.
Depois de disso Yoko se prepara para levantar da cama.
“Pense bem antes de fazer qualquer coisa...” – uma outra voz masculina vinda das sombras – “Pense na sua mãe”.
Quando escuta as palavras vindas do outro homem na sala Yoko levanta-se rapidamente da cama e diz:”Não... não será necessário fazer nada com a minha mãe”- isso em uma voz alta agora.
Segurando o ursinho com a mão direita ela da alguns passos na direção das pessoas na sala, enquanto se move ate eles, ela pensa que só a uma única alternativa para ela que é ir com estas pessoas, pois ela ainda esta fraca para enfrentá-los.
Yoko para bem na frente do homem de sobretudo e olhando nos olhos dele com um tom levemente irônico diz:” Vejo que minhas opções não são muitas e avaliando a situação...” Olha na direção das outras pessoas na sala,” Sim irei com vocês” neste momento ela solta o ursinho no chão.
“Hum...” – diz a mulher de antes com um ar de deboche – “Ele nos disse que você viria caso nós ameacemos a sua mãe”
“Não se importe com ela” – diz o homem de sobretudo que age como um líder – “Ela não mede suas palavras”
“Vamos” – diz um segundo homem – “Estamos atrasados”
Todos eles – dois homens e duas garotas – saem pela janela conduzindo à pequena Yoko em meio a forte chuva.
Segundo Homem: “Nem pense em brincar com agente...” – todos partem para as muralhas sem mais demora.
Em poucos instantes a prodígio Yoko descobre como é fácil entrar e sair de Konoha numa tempestade daquelas. Porem pra onde ela será levada?
Há pequena Lyn enquanto é levada pelo misterioso grupo pensa no que esta deixando para traz, pensa que se tive-se forte o suficiente poderia derrota-los. Yoko tem esperanças que percebam que ela não esta fugindo da vila e sim sendo raptada pois aqueles que a conhecem sabem que ela não deixaria seu ursinho para trás.
No dia seguinte...
Anbu líder: “O Terceiro deve ser avisado imediatamente sobre isso...”
Anbu 2: “Como sempre o Terceiro tinha razão sobre mantê-la sobre vigilância”
Anbu líder: “Manter apenas dois Anbus foi um grave erro...” – checa a pulsação de um homem de mascara de raposa, estirado supostamente morto no terraço do hospital.
SFX: Velocidade
Anbu 3: “Senhor... encontramos isso...” – o terceiro homem joga um objeto nos braços de seu líder
Anbu líder: “O urso de pelúcia que Kaito portava... Avisarei o Hokage pessoalmente!”
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